Na compra de mobiliário para sua casa, saiba fazer uma escolha acertada. A melhor forma de proteger a riquíssima floresta tropical, seja da América do Sul, da África, ou da Ásia, é não comprar mobília feita com madeira aí produzida.
Esqueça o mogno, o sápel ou a câmbala da América do Sul ou da África, e evite a teca das florestas da Ásia. Prefira assim um bom móvel de cerejeira nacional, que não deve ser confundida com o pinho americano. A nogueira é uma alternativa de qualidade, embora também dispendiosa.
O pinho nacional, a preços bem mais razoáveis, não deixa de ser um bom investimento. Estando a madeira mais perto, não é preciso gastar energia e fazer poluição a traze-la de longas distâncias. Além disso, estamos a apostar nos nossos recursos florestais, retirando dióxido de carbono que é um dos mais importantes gases responsáveis pelo aquecimento do planeta e proporcionando a manutenção de ecossistemas importantes.
Mais distante, mas proveniente da Europa, temos a faia e o carvalho vindos de França, ou o castanho de Espanha. De mais longe, temos o pinho nórdico.
Com as nossas florestas autóctones de castanheiros e carvalhos cobrindo áreas já relativamente pequenas, bem que estas madeiras mereciam uma maior prioridade.
Mas tudo realmente depende si. Na próxima compra de mobiliário, não pense só no design, no preço, na durabilidade, mas pense também na forma como pode indirectamente ajudar a proteger a floresta à escala nacional e à escala mundial.
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