O que fazer perante casos de possível envenenamento de fauna?
A acção e a intervenção de todos os cidadãos serão decisivas para o sucesso do Programa Antídoto – Portugal. É fundamental quer todos os casos de suspeitas de envenenamento em animais domésticos ou silvestres sejam denunciados (publicamente e junto das autoridades) e conduzidos da forma mais correcta possível.
Sempre que se encontrar animais com suspeitas de envenenamento:
1. Deve-se entrar imediatamente em contacto com o SEPNA/GNR (Tel: 213217000) ou recorrendo ao SOS Ambiente 808200520), cedendo todos os dados relevantes (É importante referir se há animais que ainda estejam vivos).
2. Deve-se permanecer no local até à chegada das autoridades.
3. Não tocar no cadáver nem deixar que outras pessoas se aproximem do local – É fundamental que o cadáver ou isco seja recolhido apenas pelo agente da autoridade.
4. Seguir as instruções cedidas pelas autoridades.
Sempre que possua informações sobre o uso, posse e venda de venenos ou sobre casos de envenenamento de que tenha conhecimento, deve contactar o:
Programa Antídoto – Portugal Travessa da Ferradura n.º 14, 1º frente 6000-293 Castelo Branco Tel: 919457984/272324272 Fax: 272324272 Correio electrónico: antidotoportugal@iol.pt
O Programa Antídoto - Portugal é uma plataforma de cooperação entre várias organizações e instituições criada a 12 de Janeiro de 2003 em Arcos de Valdevez. O espaço de intervenção desta plataforma é o território nacional, implantando medidas comuns e em colaboração com as organizações que desenvolvem o Programa Antídoto em Espanha, criado em 1998. A acção coordenada entre os dois países da Península Ibérica e que futuramente se pretende alargar a outros países europeus é considerada essencial para conhecer e minimizar o impacte do uso de venenos.
Grupo de trabalho
Neste momento, a coordenação do Programa Antídoto em Portugal está a cargo da Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza (Núcleo de Castelo Branco) e do NEPA - Núcleo de Estudo e Protecção da Natureza (UTAD, Vila Real).
A sede administrativa do PAP é a sede do núcleo de Castelo Branco da Quercus. No entanto, o grupo de trabalho é constituído por várias organizações promotoras:
CEAI - Centro de Estudos da Avifauna Ibérica, Évora FAPAS - Fundo para a protecção de animais selvagens Grupo Lobo - Associação para Conservação do Lobo e do seu Ecossistema ICN - Instituto de Conservação da Natureza LPN - Liga para a Protecção da Natureza Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza SPEA - Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves
E conta com vários parceiros e colaboradores em diversas áreas:
SEPNA - Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente da Guarda Nacional Republicana Ordem dos Médicos Veterinários Direcção Geral de Veterinária Faculdade de Medicina Veterinária de Lisboa - Sector de Farmacologia e Sector de Toxicologia Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro - Departamento de Farmacologia e Toxicologia NEPA - Núcleo de Estudo e Protecção do Ambiente (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro) ALDEIA - Acção, Liberdade, Desenvolvimento, Educação, Investigação, Ambiente Carnívora - Núcleo de Estudos de Carnívoros e seus Ecossistemas, FCUL. Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza
Para além das organizações nacionais, desde o início da formação do Programa que várias entidades estrangeiras têm colaborado:
Programa Antídoto, Espanha Black Vulture Conservation Fundation, Maiorca Fundação Gypaetus, Andaluzia Grupo de Ecotoxicología del Ministerio de Medio Ambiente, Espanha Laboratorio Forense de Vida Silvestre, Madrid