Ambientalistas portugueses juntam-se para assinalar «30 anos de luta contra a opção pelo nuclear». E marcam para 19 de Março um protesto nacional em Ferrel, Peniche.
«A oposição que houve há 30 anos ainda se mantém e não há novos argumentos válidos que sustentem a opção pela energia nuclear», considera Susana Fonseca, da associação Quercus. Ferrel, onde em 1976 a população saíu à rua contra a construção de uma central nuclear, «foi um dos primeiros momentos desta luta que ainda hoje continua».
Para já, a comissão organizadora da concentração contra o nuclear lançou hoje a página internet www.ferrel30anos.org. Segue-se a apresentação, dia 14 de Março, da Plataforma Não à Opção Nuclear em Portugal. Além das principais associações ambientalistas, a Plataforma incluirá cidadãos e outras instituições.
Estas iniciativas surgem em reacção à proposta do empresário Patrick Monteiro de Barros, que em Junho apresentou ao Governo um projecto de construção de uma central nuclear em Portugal. O primeiro-ministro José Sócrates garante que o tema não faz parte da agenda do Governo. Mas as associações permanecem alerta e esperam juntar em Ferrel «o número máximo de forças possível».
«A oposição que houve há 30 anos ainda se mantém e não há novos argumentos válidos que sustentem a opção pela energia nuclear», considera Susana Fonseca, da associação Quercus. Ferrel, onde em 1976 a população saíu à rua contra a construção de uma central nuclear, «foi um dos primeiros momentos desta luta que ainda hoje continua». 
