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INETI inaugura edifício solar
O novo edifício do Instituto Nacional de Tecnologia e Inovação (INETI), que vai albergar parte do Departamento de Energias Renováveis, tem qualquer coisa de singular. A fachada coberta de painéis reluzentes e as letras “Solar XXI”, sobre a entrada principal, apelam à curiosidade de quem passa. E não é por pouco. Este edifício, repleto de sistemas fotovoltaicos e solares térmicos, é um projecto de demonstração pioneiro em Portugal. É inaugurado esta tarde, com a presença do primeiro-ministro José Sócrates.

Prevê-se que até 70 por cento do consumo de electricidade do edifício, essencialmente iluminação, equipamentos e computadores, possa ser garantido pelos painéis fotovoltaicos instalados na fachada. Este é, aliás, «o primeiro edifício em Portugal a ser construído com uma fachada coberta por painéis solares», sublinha Hélder Gonçalves, o coordenador do projecto, em declarações ao Quercus Ambiente.

Os painéis fotovoltaicos foram instalados de forma inovadora, de modo a poderem recuperar o calor produzido para aquecimento do edifício. Além do sistema fotovoltaico, o “Solar XXI” está equipado com colectores solares, que funcionam como sistema auxiliar de aquecimento. «Além disso, o próprio edifício, pela maneira como está optimizado, tem uma boa prestação térmica», explica Hélder Gonçalves, um dos investigadores do Departamento de Energias Renováveis e especialista em eficiência energética de edifícios.

O próprio arrefecimento é feito pelo recurso à energia solar, através de uma tecnologia de vanguarda. Dentro do departamento e no exterior, encontram-se painéis electrónicos, desenvolvidos pela empresa portuguesa FFSolar, em que se podem consultar valores como a temperatura e as emissões de dióxido de carbono evitadas, desde que o projecto entrou em funcionamento no Verão de 2005. No exterior, a cobrir o parque de estacionamento, encontra-se outro conjunto de painéis fotovoltaicos, que produzem electricidade para injectar na rede comum do INETI.

O “Solar XXI”, que custou cerca de 1,3 milhões de euros e teve apoio do programa Prime, foi concebido pelo arquitecto Pedro Cabrita e servirá como pólo de demonstração de energias alternativas, de eficiência energética e de sistemas de conforto térmico em edifícios.

Recorde-se que as novas directivas comunitárias sobre eficiência energética de edifícios deveriam ser transpostas para a legislação nacional até Janeiro de 2006. Apesar de terem sido aprovados vários decretos no governo anterior, nomeadamente a obrigatoriedade de instalar colectores solares em construções novas, estes encontram-se suspensos e a aguardar uma decisão do executivo de Sócrates. Espera-se que esta tarde o Governo aproveite para anunciar algumas novidades sobre as energias renováveis.

Carla Gomes
QUERCUS Ambiente
 
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