Ciclo de Conferências: 30 anos de Conservação da Natureza em Portugal
1975, 30 de Setembro: no então Ministério do Equipamento Social e do Ambiente e no âmbito da recém criada Secretaria de Estado do Ambiente nascia o Serviço Nacional de Parques, Reservas e Património Paisagístico, cujo domínio de actuação incluía a inventariação de paisagens e sítios e respectivos elementos caracterizantes, designadamente construções isoladas, conjuntos histórico-artísticos rurais ou mistos de carácter erudito ou popular e elementos naturais individualizados na paisagem, tais como rochedos, penedos, matas e árvores e tudo, ou quase, quanto daí decorria, nomeadamente a constituição de parques naturais, reservas e paisagens e sítios protegidos.
O quadro de pessoal da nóvel instituição traduzia bem a sua dimensão inicial: para além do presidente, 15 técnicos, 11 administrativos e 4 auxiliares davam início a uma história que se prolongou até aos nossos dias.
Mais tarde, em 1983, o SNPRPP fez-se SNPRCN (Serviço Nacional de Parques, Reservas e Conservação da Natureza) e, dez anos depois, este último deu origem ao actual Instituto da Conservação da Natureza.
Com o correr do tempo aumentou o rol das atribuições, ampliou--se, significativamente, a Rede Nacional de Áreas Protegidas e, por força das Convenções a que o País aderiu e da integração na União Europeia, estreitouse o relacionamento internacional no domínio da conservação da natureza. Das escassas três dezenas iniciais, o pessoal ao serviço da instituição aproxima-se, hoje em dia, da casa do milhar.
Em termos de “conservação da natureza” pode dizer-se que o lapso de trinta anos que decorreu desde a fundação do ICN não representa um espaço de tempo excepcional. É verdade, mas a “descoberta” da defesa da biodiversidade em detrimento de formas mais “arcaicas” de “conservação da natureza” ou a simples passagem da máquina de escrever à navegação informática dão-nos bem conta das transformações ocorridas. Em 1975, tal como hoje, permanece o “ah, mas que mundo tão mudado” dos nossos antepassados quinhentistas.
SNPRPP, SNPRCN ou ICN são fórmulas de traduzir a nossa necessidade de adequação a essa mudança. Outras se lhes seguirão... 2005, 30 de Setembro.
8 de Novembro de 05 | Vila Real UTAD - Auditório de Geociência A Conservação da Natureza em Parques de montanha
16 de Novembro de 05 | Castelo Branco IPJ - Instituto Português da Juventude A cooperação transfronteiriça no âmbito da Conservação da Natureza
23 de Novembro de 05 | Lisboa Centro Cultural de Belém Gestão e Financiamento da Conservação da Natureza
A participação é gratuita. A inscrição é obrigatória e sujeita a confirmação (enviada por e-mail). Devolva a ficha de inscrição até à semana anterior à data de realização, de acordo com a conferência a que pretende assistir:
O quadro de pessoal da nóvel instituição traduzia bem a sua dimensão inicial: para além do presidente, 15 técnicos, 11 administrativos e 4 auxiliares davam início a uma história que se prolongou até aos nossos dias. 
